Nada mais atual do que falar da China,um país milenar,continental,maior população do mundo,a economia que mais cresce na Terra.E,em sua capital,sede das Olimpíadas em agosto,a maior transformação urbana da história. As mudanças ocorridas em Pequim, não aconteceram só por causa dos jogos,mas como desdobramento da espertacular pujança econômica do país.Assim,é natural Pequim reivindicar um lugar que já ocupou no começo do século 15, como "capital do universo". A China que vive ha tres décadas um crescimento economico estupendo,10% ao ano em média,o qual dobrou seu produto interno bruto,agora se abre para o turismo e o olhar estrangeiro.Pequim destruiu e reconstruiu bairros,fincou arranha-ceus impressionantes,viu sua industria automabilística explodir,suas malhas viárias e metroviárias fermentar,seu aeroporto duplicar e tornar-se o maior do mundo. Ficou para trás a cidade cheia de lavouras chegando aos limites da Praça da Paz Celestial,uma imagem que um estrangeiro veria 30 anos atás. Hoje os novos-ricos dirigem Mercedes e vestem Versace e, ha congestionamentos e poluíção atmosférica dígnos das cidades mais insalubres do mundo.
Se Pequim hoje começa a lembrar Tóquio e Nova York,consegue ainda manter vivas suas diferenças: os prédios não têm os 4*,14*,24*,34* andares porque o 4 é um número associado a morte,os casais que só podem ter no máximo dois filhos e, os programa de olho no horóscopo.Popularíssima é tambem a medicina tradicional chinesa, da acunputura às receitas de chá e a aplicação de ventosas nas costas.E a terrível e decana censura do governo comunista, que controla toda imprensa nacional,os filmes em cartaz e a internet,porem ignora a pirataria.Eis a Pequim de hoje:modernidade e tradição.
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